Você sabe o que é microagulhamento? Nos últimos anos, muitas pessoas estão investindo nesse procedimento estético tão eficaz, e que tem chamado a atenção de quem deseja manter a pele do rosto com o aspecto jovem e saudável.

Tal técnica, quando realizada de maneira adequada, consegue proporcionar inúmeros benefícios aos pacientes e, inclusive, minimizar os sintomas causados por diversas complicações dermatológicas, como é o caso da acne, da flacidez, das estrias, das manchas de pele e, até mesmo, das rugas e linhas de expressão. 

No entanto, antes de investir de vez na ideia, é preciso conhecer, a fundo, como o método funciona, bem como as suas principais indicações e os cuidados exigidos no fim de cada sessão. Pensando nisso, trouxemos para o post de hoje as informações mais relevantes sobre o tema. Para ficar por dentro, acompanhe a leitura e anote as nossas dicas especiais!

Afinal, o que é microagulhamento?

Atualmente, muito se fala sobre o microagulhamento, mas, poucas são as pessoas que sabem o que é essa técnica. Basicamente, o termo pode ser definido como um tratamento em que é utilizado um equipamento repleto de agulhas esterilizadas e produzidas a partir de aço cirúrgico. 

Ao aplicar esse aparelho na pele, é possível criar inúmeros furinhos, que são excelentes para promover a vasodilatação, estimular a produção de colágeno e, inclusive, intensificar a absorção de certos medicamentos dermatológicos. Por essa razão, o método pode ser realizado no tratamento de muitas complicações, que vão desde o envelhecimento, passando pelas acnes, até cicatrizes de queimaduras ou melasmas — quadros que costumam ser bem incômodas. 

Na maioria das vezes, o tratamento é completamente indolor, já que conta com anestesia tópica. Contudo, nos casos em que é preciso tratar áreas grandes, é possível sentir um certo desconforto, mas nada que não seja tolerável. 

Como esse procedimento é feito?

Agora que você já sabe o que é microagulhamento, deve estar se perguntando como esse processo funciona, não é mesmo? Podemos dizer que a técnica é realizada com anestesia local, na região em que a pele será tratada.

Feito isso, o profissional responsável vai escolher uma, das diferentes técnicas existentes no mercado — como os métodos que utilizam rolos pequenos, ou os processos mais modernos, que fazem uso de equipamentos automáticos e capazes de associar o microagulhamento a outros tratamentos, sendo a radiofrequência um deles. 

Caso o especialista decida utilizar os tradicionais rolos, será preciso escolher o tamanho ideal das agulhas. Isso porque, cada aparelho apresenta uma profundidade determinada. Por outro lado, os equipamentos de última geração possibilitam que o profissional altere o tamanho das agulhas ao longo da sessão, atingindo diferentes camadas da pele e conquistando resultados mais satisfatórios, conforme as necessidades de cada paciente. 

Para alcançar um efeito interessante, são feitos pequenos movimentos de “vai e vem”, com o auxílio do equipamento, em todo o local que deverá ser tratado. É provável que sejam realizadas, aproximadamente, até 15 rolagens na superfície da pele. De acordo com o tamanho da agulha, também pode haver pequenos focos de sangramento, mas que somem com o fim da sessão.

Quais são os cuidados que devem ser mantidos após a sessão?

Após o procedimento estético, a pele ficará um tanto sensível e, por conta disso, precisará receber alguns cuidados específicos por um tempo. É importante ter em mente que a cútis poderá apresentar uma certa descamação, além de vermelhidão, ardor e pequenas crostas. Tais sintomas são normais e costumam diminuir com o passar dos dias. Normalmente, os profissionais sugerem que o paciente siga as seguintes recomendações:

  • evitar a exposição ao sol nos primeiros 45 dias;
  • utilizar filtro solar diariamente;
  • aplicar cremes com ação cicatrizante, que devem ser usados somente com orientação de um especialista;
  • não aplicar água quente no local tratado durante as primeiras 24 horas; 
  • não arrancar as peles soltas e crostas. 

Há alguma contraindicação? 

O microagulhamento é contraindicado para pessoas que apresentam problemas de coagulação do sangue, pacientes diabéticos, indivíduos com lesões de pele ou, até mesmo, que estejam em tratamento de câncer. Fora isso, é importante evitar a técnica caso existam herpes ou acnes ativas na região.

Não se esqueça: antes de abraçar essa ideia, considere contar com o acompanhamento de um médico especialista no assunto — como o dermatologista. Vale a pena! 

E aí, gostou de saber o que é microagulhamento? Então, aproveite o momento e confira também o nosso post sobre como montar uma rotina de cuidados para a pele e ficar com o visual impecável!